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sábado, 11 de dezembro de 2010

Pessoas Famosas discutem a Divina Comédia com Dante

Discussing the Divine Comedy with Dante
Discussing the Divine Comedy with Dante
(Dai Dudu, Li Tiezi e Zhang An, 2006, óleo sobre tela)


Clicar na imagem para aceder à página. No quadro, cada nome é uma ligação para a respectiva página na Wikipédia.
A Divina Comédia (inícios do século XIV) de Dante Alighieri na Wikipédia.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Bula Manifestis Probatum, de 23 de Maio de 1179


O vídeo "O Primeiro Rei", para além de muito engraçado, quase resume os acontecimentos mais importantes da vida do nosso D. Afonso Henriques. Digo "quase", porque passa em branco o Tratado de Zamora (5 de Outubro de 1143), acontecimento que constitui, de facto, o nascimento do nosso país. A Bula Manifestis Probatum, emitida pelo Papa Alexandre III a 23 de Maio de 1179, é a confirmação oficial e internacional da independência do Reino de Portugal, já que o Vaticano era a suprema autoridade no contexto das nações europeias medievais. Tinha, mais ou menos, o poder que hoje se confere, a nível mundial, à Organização das Nações Unidas sediada em Nova Iorque. A Bula é como a certidão de nascimento de Portugal. Aliás, penso que não deve haver muitos países com a felicidade de possuir um documento desse teor.

Bula Manifestis Probatum

"Concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos"

Clique para ler o texto completo...

ALEXANDRE, BISPO, SERVO DOS SERVOS DE DEUS, AO CARÍSSIMO FILHO EM CRISTO, AFONSO, ILUSTRE REI DOS PORTUGUESES, E A SEUS HERDEIROS, IN PERPETUUM.

Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a Sé Apostólica amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós, atendendo às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a protecção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. E para que mais te afervores em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apostólico ministério. Continua, pois, a mostrar-te filho caríssimo, tão humilde e devotado à honra e serviço da tua mãe, a Santa Igreja Romana, e a ocupar-te em defender os seus interesses a dilatar a fé cristã de tal modo que esta Sé Apostólica possa alegrar-se de tão devoto e glorioso filho e não duvide da sua afeição. Para significar que o referido reino pertence a São Pedro, determinaste como testemunho de maior reverência pagar anualmente dois marcos de oiro a Nós e aos nossos sucessores. Cuidarás. por isso, de entregar tu e os teus sucessores, ao Arcebispo de Braga pro tempore, o censo que a Nós e a nossos sucessores pertence. Determinamos, portanto, que a nenhum homem seja lícito perturbar temerariamente a tua pessoa ou as dos teus herdeiros e bem assim o referido reino, nem tirar o que a este pertence ou, tirado, retê-lo, diminuí-lo ou fazer-lhe quaisquer imposições. Se de futuro qualquer pessoa eclesiástica ou secular intentar cientemente contra o que dispomos nesta nossa Constituição, e não apresentar satisfação condigna depois de segunda ou terceira advertência, seja privada da dignidade da sua honra e poder, saiba que tem de prestar contas a Deus por ter cometido uma iniquidade, não comungue do sacratíssimo Corpo e Sangue de Jesus Cristo nosso divino Senhor e Redentor, e nem na hora da morte se lhe levante a pena. Com todos, porém, que respeitarem os direitos do mesmo reino e do seu rei, seja a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que neste mundo recolham o fruto das boas obras e junto do soberano juiz encontrem o prémio da eterna paz.

Amen. Amen.

Pedro. Paulo.

Alexandre Papa III

O Primeiro Rei



Vídeo animado que dá a conhecer a vida e os feitos do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Com argumento e realização da autoria de Pedro Lino, resulta de uma parceria conjunta entre o Museu de Alberto Sampaio e a Câmara Municipal de Guimarães e foi desenvolvido no âmbito das Comemorações dos 900 Anos do Nascimento do primeiro monarca português. (Museu Alberto Sampaio no Youtube)

Obrigado, Madalena!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

5 de Outubro - Dia da Independência

Bandeira de Portugal em 1143Aproveitando o prestígio ganho por D. Afonso Henriques na estrondosa e esmagadora vitória de 1139 sobre os mouros em Ourique, onde foi aclamado Rei pelas tropas portucalenses, o Arcebispo de Braga, D. João Peculiar, desenvolveu uma bem conduzida acção diplomática, conseguindo reconciliar os primos D. Afonso Henriques de Portucale e D. Afonso VII de Leão e Castela, Imperador da Hispânia. D. João Peculiar consegue um encontro entre os dois líderes na cidade de Zamora e, no dia 5 de Outubro de 1143, D. Afonso VII, na presença do representante do Papa, o Cardeal Guido de Vico, reconhece a independência do Condado Portucalense, que adquire o estatuto de Reino, e confirma o título de Rei de D. Afonso Henriques. Na qualidade de "Imperador de toda a Hispânia", queria D. Afonso VII, em troca, que D. Afonso Henriques lhe prestasse vassalagem, mas o nosso primeiro Rei contornou o problema fazendo-se vassalo da Santa Sé, um suserano ainda mais poderoso do que o Imperador da Hispânia.

quinta-feira, 5 de março de 2009

A História das religiões em 90 segundos



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