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sábado, 4 de maio de 2013

Capitães de Abril

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

WE ARE NOT IN THE MOODY'S - powered by Portugal

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Primeira República Portuguesa



Agradecimentos a cattonia.

Implantação da República



Agradecimentos a Sérgio Bernardo.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Bula Manifestis Probatum, de 23 de Maio de 1179


O vídeo "O Primeiro Rei", para além de muito engraçado, quase resume os acontecimentos mais importantes da vida do nosso D. Afonso Henriques. Digo "quase", porque passa em branco o Tratado de Zamora (5 de Outubro de 1143), acontecimento que constitui, de facto, o nascimento do nosso país. A Bula Manifestis Probatum, emitida pelo Papa Alexandre III a 23 de Maio de 1179, é a confirmação oficial e internacional da independência do Reino de Portugal, já que o Vaticano era a suprema autoridade no contexto das nações europeias medievais. Tinha, mais ou menos, o poder que hoje se confere, a nível mundial, à Organização das Nações Unidas sediada em Nova Iorque. A Bula é como a certidão de nascimento de Portugal. Aliás, penso que não deve haver muitos países com a felicidade de possuir um documento desse teor.

Bula Manifestis Probatum

"Concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos"

Clique para ler o texto completo...

ALEXANDRE, BISPO, SERVO DOS SERVOS DE DEUS, AO CARÍSSIMO FILHO EM CRISTO, AFONSO, ILUSTRE REI DOS PORTUGUESES, E A SEUS HERDEIROS, IN PERPETUUM.

Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a Sé Apostólica amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós, atendendo às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a protecção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. E para que mais te afervores em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apostólico ministério. Continua, pois, a mostrar-te filho caríssimo, tão humilde e devotado à honra e serviço da tua mãe, a Santa Igreja Romana, e a ocupar-te em defender os seus interesses a dilatar a fé cristã de tal modo que esta Sé Apostólica possa alegrar-se de tão devoto e glorioso filho e não duvide da sua afeição. Para significar que o referido reino pertence a São Pedro, determinaste como testemunho de maior reverência pagar anualmente dois marcos de oiro a Nós e aos nossos sucessores. Cuidarás. por isso, de entregar tu e os teus sucessores, ao Arcebispo de Braga pro tempore, o censo que a Nós e a nossos sucessores pertence. Determinamos, portanto, que a nenhum homem seja lícito perturbar temerariamente a tua pessoa ou as dos teus herdeiros e bem assim o referido reino, nem tirar o que a este pertence ou, tirado, retê-lo, diminuí-lo ou fazer-lhe quaisquer imposições. Se de futuro qualquer pessoa eclesiástica ou secular intentar cientemente contra o que dispomos nesta nossa Constituição, e não apresentar satisfação condigna depois de segunda ou terceira advertência, seja privada da dignidade da sua honra e poder, saiba que tem de prestar contas a Deus por ter cometido uma iniquidade, não comungue do sacratíssimo Corpo e Sangue de Jesus Cristo nosso divino Senhor e Redentor, e nem na hora da morte se lhe levante a pena. Com todos, porém, que respeitarem os direitos do mesmo reino e do seu rei, seja a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que neste mundo recolham o fruto das boas obras e junto do soberano juiz encontrem o prémio da eterna paz.

Amen. Amen.

Pedro. Paulo.

Alexandre Papa III

O Primeiro Rei



Vídeo animado que dá a conhecer a vida e os feitos do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Com argumento e realização da autoria de Pedro Lino, resulta de uma parceria conjunta entre o Museu de Alberto Sampaio e a Câmara Municipal de Guimarães e foi desenvolvido no âmbito das Comemorações dos 900 Anos do Nascimento do primeiro monarca português. (Museu Alberto Sampaio no Youtube)

Obrigado, Madalena!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

5 de Outubro - Dia da Independência

Bandeira de Portugal em 1143Aproveitando o prestígio ganho por D. Afonso Henriques na estrondosa e esmagadora vitória de 1139 sobre os mouros em Ourique, onde foi aclamado Rei pelas tropas portucalenses, o Arcebispo de Braga, D. João Peculiar, desenvolveu uma bem conduzida acção diplomática, conseguindo reconciliar os primos D. Afonso Henriques de Portucale e D. Afonso VII de Leão e Castela, Imperador da Hispânia. D. João Peculiar consegue um encontro entre os dois líderes na cidade de Zamora e, no dia 5 de Outubro de 1143, D. Afonso VII, na presença do representante do Papa, o Cardeal Guido de Vico, reconhece a independência do Condado Portucalense, que adquire o estatuto de Reino, e confirma o título de Rei de D. Afonso Henriques. Na qualidade de "Imperador de toda a Hispânia", queria D. Afonso VII, em troca, que D. Afonso Henriques lhe prestasse vassalagem, mas o nosso primeiro Rei contornou o problema fazendo-se vassalo da Santa Sé, um suserano ainda mais poderoso do que o Imperador da Hispânia.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

SOS PROFESSORES COLOCADOS

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Últimos dias do Reino de Portugal

Do assunto que temos vindo a tratar na sala de aula, "Crise e Queda da Monarquia", não há muitos registos em vídeo disponíveis na internet. Os únicos possíveis, neste momento, parecem ser os dois que aqui coloco. Parece que irá aparecer mais um dedicado a Sua Majestade a Rainha Dona Amélia. Estes foram realizados por adeptos da Monarquia, pelo que, ao visualizá-los, devem ter em conta que são propagandísticos. No entanto, revelam factos históricos que todos devemos conhecer. No próximo dia 1 de Fevereiro, o regicídio fará 100 anos.



D. Carlos I, O Diplomata



D. Manuel II, O Exilado

domingo, 20 de maio de 2007

Aristides Sousa Mendes

Hoje, às 21 horas, no Canal História, um documentário sobre Aristides Sousa Mendes. A não perder.

domingo, 13 de maio de 2007

Retirada de Soult (2.ª Invasão Francesa)



14 de Maio, 1809 — Estando as tropas francesas em Guimarães, na sua retirada do Porto, aí recebeu o general Soult notícia de que neste mesmo dia haviam as de Wellington saído daquela cidade, em sua perseguição. Soult, que na sua retirada do Porto fizera junção com o general Loison em Penafiel, vendo que Beresford lhe cortava a passagem em Amarante, dirigia-se para Guimarães, nas vistas de se meter em Espanha, seguindo o caminho de Braga. Sabendo então, em Guimarães, que as tropas de Werllington, dirigindo-se também àquela cidade, lhe podiam obstar ao seu intento, como não pudesse dirigir-se a Chaves, para onde, de Amarante, marchara apressadamente o general Beresford, deu-se pressa em alcançar a Espanha pelo caminho mais curto, efectuando a sua famosa retirada pela ponte do Salto, que sobre o Cávado conduz a Montalegre, obtendo nesta operação a vantagem de ganhar dois dias de marcha sobre as do inimigo.

Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento. Via, Pedra Formosa.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

sexta-feira, 27 de abril de 2007

25 de Abril


Imagens do dia 25 de Abril de 1974. Quase no fim, a detenção de um agente da PIDE por soldados de Salgueiro Maia, a libertação dos presos políticos no Forte de Caxias e uma fotografia do regresso a Portugal de Mário Soares e Álvaro Cunhal, vindos do exílio.

sábado, 21 de abril de 2007

Censura e clandestinidade no Estado Novo

Clique para ampliar a imagem.

Este é um exemplo de um jornal proibido no Estado Novo. Os opositores ao regime de Salazar, se queriam difundir as suas ideias políticas, tinham de o fazer na clandestinidade, correndo o risco de serem presos. Na Galeria Virtual da Censura (de onde retirei este exemplar) podem ver mais jornais clandestinos, além de várias outras informações interessantes.
No jornal, em cima e à direita, lê-se a seguinte frase: "A ignorância dos povos é a maior força dos tiranos." Querem comentar a frase?

Censura no Estado Novo






Clique para ampliar.

Do boletim confidencial dactilografado da Direcção Geral dos Serviços de Censura à Imprensa - Boletim Diário de Registo e Justificação dos Cortes. Via Abrupto.
A primeira fotografia mostra alguns carimbos da censura. Pertence, como refere, à Galeria Virtual da Censura. As restantes quatro imagens são alguns exemplos de artigos de jornal visados pelos serviços de censura.
Para convencer os portugueses de que "Portugal é um país de brandos costumes", Salazar mandava censurar, não só as políticas oposicionistas, mas também crimes e referências, mesmo que leves, a sexualidade e erotismo. Assim, quem lia os jornais ficava com essa ideia de que Portugal era uma espécie de paraíso na Terra, um país de "bons cristãos".

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Partido único

Uma das características do Estado Novo era, tal como nos outros regimes totalitários que estudámos, a existência de um partido único em que o regime se alicerçava (em Portugal, esse partido era a União Nacional). No entanto, devido à opinião pública estrangeira e às pressões exercidas na ONU contra o regime português, Salazar permitiu a realização de eleições para a presidência da República em 1958. O candidato do regime foi o Almirante Américo Tomás e, pela oposição, candidatou-se o General Humberto Delgado. O apoio a este candidato foi de tal maneira entusiástico que Salazar se viu obrigado a reprimir o normal desenrolar das eleições.
Quando, durante esta campanha eleitoral, um jornalista perguntou a Delgado o que faria em relação a Salazar, caso vencesse as eleições, este respondeu: "Obviamente, demito-o!" Em 13 de Fevereiro de 1965, a PIDE assassinou-o em Villanueva del Fresno, próximo de Olivença, em Espanha, junto à fronteira portuguesa. Neste pequeno documentário pode-se ver um excerto da campanha do "General Sem Medo", uma carga da polícia a cavalo sobre os seus apoiantes e agentes policiais a impedirem-no de circular na rua.
A voz é a de Salazar pronunciando um discurso na Assembleia Nacional, actual Assembleia da República, a propósito do movimento de apoio a Humberto Delgado.


Salazar contado por um admirador

Estamos em Abril e aproxima-se o dia em que se comemora o derrube do Estado Novo pelo Movimento das Forças Armadas dando início a um processo, muitas vezes conturbado, que viria a restituir os direitos cívicos aos portugueses. Estamos a dar nas aulas este período ainda recente da História de Portugal. Tão recente, que levou a maioria dos que participaram no concurso da RTP, "O Maior Português de Sempre", a distinguir Salazar com este título. Claro que representam uma ínfima parte da população portuguesa e também temos de nos lembrar que não passou de um mero concurso televisivo. Neste mês ainda, a nossa escola comemorará o 25 de Abril de 1974 com palestra, exposição e venda de livros alusivos ao acontecimento.
Não fiz ainda uma pesquisa completa sobre documentários históricos, portanto imparciais, sobre o Estado Novo. Um sítio que quero visitar é o do arquivo da RTP. Entretanto, está disponível no Youtube o filme de publicidade ao candidato Salazar ao concurso que acima referi, dividido nas seis partes que apresento agora aqui. O autor e apresentador é o Dr. Jaime Nogueira Pinto. Este não é um historiador, antes um político de direita e confesso admirador de Salazar, daí que não se lhe possa exigir um pensamento imparcial e objectivo. Mas... serão sempre objectivos e imparciais, os historiadores?











domingo, 18 de março de 2007

Vista do Patíbulo que se viu na Praça de Belém...

A imagem da semana em O Portal da História é de um acontecimento que ainda há pouco tempo demos em História nas turmas do 8.º Ano. Como das minhas duas turmas de 8.º, só a C tem blogue, decidi publicar aqui esta imagem e o texto que a acompanha.



«Vista do Patíbulo que se viu na Praça de Belém,
a 13 de Janeiro de 1759».

c. 1760, gravura a água-forte, colorida, 34 x 41,8 cm

Museu da Cidade, Lisboa, Portugal

Gravura de autor anónimo. Em Lisboa, nos arrabaldes de Belém, o Duque de Aveiro e alguns membros da família dos Távoras foram publicamente executados, em 13 de Janeiro de 1759, por estarem implicados no atentado contra o rei D. José. A sentença foi aplicada de uma forma tão brutal e selvagem que foi muito criticada pela opinião pública internacional. Na gravura vê-se o patíbulo com os condenados a serem sentenciados e os seus carrascos; magistrados com as suas varas encarnadas e tropas de infantaria, com os seus tradicionais uniformes brancos com granadeiros de gorro de pele à direita da bandeira regimental, assim como de tropas de artilharia com os seus uniformes azuis. A legenda da gravura enumera os condenados.


In, O Portal da História, acedido em 18 de Março de 2007.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

A História de Portugal em 7 minutos



Da RTP.