domingo, 17 de fevereiro de 2013

Entre a ditadura e a democracia - As ditaduras



Agradecimentos a Cattonia em SlideShare.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Europa e o Mundo no Limiar do Século XX


Desde os antecedentes (descrição geral da situação europeia e mundial nos finais do século XIX e princípios do século XX) até ao final da I Grande Guerra (1914 - 1918).

sábado, 22 de setembro de 2012

Estudar / Aprender História

sábado, 19 de maio de 2012

Meu Planeta Azul


O Coro de Santo Amaro de Oeiras ganhou o concurso de música RIO + 20 Global Youth Music Contest e vai cantar "Meu Planeta Azul - My Blue Planet" na RIO + 20 Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável que irá decorrer entre 20 e 22 de Junho. Parabéns, Coro de Santo Amaro de Oeiras!
Via DN.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Visita dos 9.º C e 8.º E a Ferrol (20 e 21 de Abril de 2012)




Imagens da Casa de Turismo Rural de Alvarella onde ficámos alojados, do Museu Etnográfico da Capela, do Castelo de São Filipe, da Ria de Ferrol, de Mugardos e, claro, Ferrol.
(Fotografias tiradas com telemóvel)

terça-feira, 17 de abril de 2012

A II Guerra Mundial em poucos minutos


domingo, 22 de janeiro de 2012

Liberdade e Propaganda

1. Maniqueísmo


É certo que nos podemos queixar de vários defeitos da democracia, sendo um dos seus maiores, a pobreza económica que a tudo veda o acesso e o usufruto. É mesmo possível questionarmo-nos sobre o valor da democracia se, sob um outro regime qualquer, pudermos ter acesso, pelo menos, a habitação digna, trabalho justamente remunerado e à paz que advém da segurança. Na verdade, apenas intelectos mais maniqueístas serão incapazes de encontrar uma qualquer vantagem em regimes totalitários, assim como desvantagens nos regimes democráticos. Tal como em muitas outras coisas na vida, correremos o risco de cometer o erro da análise simplista, se nos habituarmos a utilizar com ligeireza as classificações de bom e de mau para todos os fenómenos que conhecemos ou testemunhamos, política incluída. O mundo não é pintado a branco e preto, antes, entre a totalidade e o nada existe uma imensa, quase infinita, variedade de cores e de gradações. Assim, para tomarmos partido pelas coisas, somos, a mais das vezes, obrigados a pesar bem os prós e os contras, isto é, a colocar nos pratos da balança do nosso juízo os aspetos negativos e os positivos, vermos quais pesam mais e tirarmos as nossas próprias conclusões. É por isso que ainda não conheço nenhum regime político mais completo do que a democracia. Não que esta não seja imperfeita e limitada. De facto, é-o e muito. A grande vantagem deste regime inventado há mais de 2500 anos, em comparação com outros bem mais recentes, é a sua capacidade de se auto-corrigir. Uma das coisas que mais caracterizam os regimes experimentados no século passado é o seu monolitismo, a sua incapacidade de regeneração e de adaptação às mudanças.


2. Liberdade


Dos direitos garantidos em Constituição e que asseguram, em democracia, algumas liberdades fundamentais dos cidadãos, destacam-se, para que este tipo de regime político possa ter o dinamismo suficiente para se aperfeiçoar, os que à expressão e à associação dizem respeito. Reza o provérbio que da discussão nasce a luz. Podemos, por vezes, sentir-nos um povo pobre e injustiçado mas somos livres de nos associarmos, debatermos ideias, mesmo que contrárias às dos governantes, e, finalmente, criarmos movimentos e partidos através dos quais podemos propor e defender projetos para o país. A quem perguntar se é só para isto que serve a liberdade, lembro que falar da liberdade é como falar da saúde: damos-lhes valor quando não as temos. Se mesmo assim não for suficientemente convincente, aconselho a emigração, mesmo que temporária, para um país como, por exemplo, a Coreia do Norte.


3. Debate


Penso que a questão de optar entre democracia e ditadura é relativamente simples para a maioria das pessoas. Nos regimes ditatoriais, a inclinação dos pratos da balança das vantagens e desvantagens é de tal forma acentuada que não permite muitas dúvidas. Mas… se pretendermos escolher entre diferentes regimes democráticos? Não me refiro a democracia popular, versus, democracia parlamentar, mas sim a democracias parlamentares cuja diferença mais evidente reside apenas na figura do Chefe de Estado. Monarquia e república. Tentemos colocar num dos pratos da balança as desvantagens de se viver em monarquias parlamentares como as do Reino Unido, Austrália, Suécia, Noruega, Dinamarca, Canadá, Japão, Espanha, Bélgica, Liechtenstein, Luxemburgo, Mónaco, Holanda e, no outro prato, as vantagens de se viver em repúblicas parlamentares como as da Alemanha, Finlândia, Áustria, Itália, Irlanda, Polónia, República Checa, Índia, Israel, Hungria, Islândia, Grécia, Portugal. Com certeza encontraremos algumas dificuldades dificilmente ultrapassáveis.


4. Propaganda


O debate é o terreno privilegiado da Liberdade de Expressão e, por isso, tantas vezes valorizado nas escolas, principalmente em áreas disciplinares como a Formação Cívica mas também na disciplina de História e outras. O debate permite, para além da aprendizagem do respeito pela opinião alheia, a construção crítica dos nossos próprios conhecimentos. Situa-se no lado oposto da propaganda, por vezes muito justamente apelidada de “lavagem ao cérebro”. A propaganda é um dos mais fortes pilares dos totalitarismos, para o exercício da qual era comum as ditaduras do século XX reservarem um ministério. Sabemos, no entanto, que as democracias modernas, não tendo Ministério da Propaganda, praticam-na ainda assim, usando certos subterfúgios, tais como o controlo de meios de comunicação de massas.


5. Prática


Comemorou-se, em outubro de 2010, o Centenário da República em Portugal. Nas escolas deste país, onde tanto se procura valorizar as virtudes da liberdade e da democracia, discutiu-se realmente a república ou fez-se propaganda política? Não será já tempo de amadurecermos o exercício da liberdade de expressão fomentando o debate, principalmente acerca dos assuntos que julgamos ser mais melindrosos? Ou, apontando para um cenário bem mais preocupante, teremos ainda algum medo da palavra livre pela simples razão de recearmos estar enganados?


A laranja as repúblicas sem presidente executivo e a azul-claro as repúblicas com
presidente executivo submetido ao parlamento. As monarquias constitucionais são mostradas a vermelho.
Clicar na imagem para a ampliar.

NOTAS

Texto censurado na 1ª edição do jornal O Távora, publicada em Junho de 2011. Os assuntos tratados diziam respeito às atividades de 2010, das quais fizeram parte as comemorações do Centenário da República. Este artigo de opinião foi escrito a convite dos responsáveis do jornal mas impedido de ser publicado por conter "uma linguagem demasiado complexa" para o público a que o jornal se destina e também por estar "mal escrito"... No seu lugar saiu o artigo (muito interessante, diga-se) da professora Olinda Alves (páginas 15 e 16).
Mais informação sobre a censura, assunto que faz parte dos conteúdos do 9.º Ano de História, pode ser encontrada, por exemplo, nos seguintes locais:
1
2
3
4
Sobre o maniqueísmo.

domingo, 13 de novembro de 2011

Conímbriga - Reconstrução virtual em 3D



Conímbriga na Wikipédia.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A Revolução Russa

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tratado de Paz de Ayllon-Segóvia

Batalha de Aljubarrota

Comemoram-se hoje os 600 anos do Tratado de Paz assinado entre Castela e Portugal que pôs termo à guerra entre as duas nações iniciada com a Crise de 1383-1385.
Eis o artigo publicado no sítio Opera Mundi:

"Mediante o Tratado de Paz de Ayllon-Segóvia, a Castela espanhola reconhece Portugal, pondo um termo à crise dinástica de 1383-1385. A morte de Fernando I de Portugal em 1383 fez vir à tona as tentativas de anexação do reino português pela coroa de Castela. Apesar de as Cortes de Coimbra terem escolhido, em 1385, um novo rei, João I de Portugal, o rei João I de Castela não desistiu de tentar conquistar um novo reino para si e invadiu Portugal.

O exército castelhano era muito mais numeroso mas, mesmo assim, foi derrotado na Batalha de Aljubarrota (14 de agosto de 1385) graças à tática inventada naquela altura à qual deram o nome de "tática do quadrado" . João I o Bom (1358-1433), Grão-mestre da Ordem de Aviz, se apodera do trono depois da vitória esmagadora sobre as tropas castelhanas. Os exércitos portugueses foram comandados, mais uma vez, por Nuno Álvares Pereira, nomeado por João I de Portugal Condestável do Reino.

Em 31 de outubro de 1411 foi assinado um tratado de paz entre os reinos de Castela e de Portugal em Ayllon. O acordo também incluía a França e Aragão. O tratado foi ratificado pelos dois reis. No entanto, foi feita uma nova ratificação do tratado quando D. João II de Castela atingiu a maioridade, em 30 de abril de 1423. O acontecimento ainda fazia parte dos problemas vividos entre as duas mais importantes coroas ibéricas durante a crise de 1383-1385.

As tréguas eram extremamente importantes para Portugal, pois permitiam a manutenção da praça de Ceuta. Entretanto, a paz definitiva só foi alcançada pelo Tratado de Medina del Campo, assinado em 30 de outubro de 1431. D. João I, o monarca português, enviou a Castela, como seus embaixadores, Pedro e Luís Gonçalves Malafaia, assistidos por Rui Fernandes e pelo secretário Rui Galvão.

Antes desta data, o período de paz conseguido pelas tréguas permitiu retomar o povoamento das zonas limítrofes e fixar as populações. Permitiu também que fosse implementado o comércio nas áreas fronteiriças, com a retomada das seculares relações de vizinhança entre as povoações dos dois lados.

A situação de conflito com Castela foi mantida até 1411 e acabou endividando o país com as despesas de guerra. Contudo, a fase vivida entre esta data e a assinatura definitiva do tratado de paz afastou por completo a ameaça de uma invasão castelhana, embora não tivesse desvanecido um permanente clima de tensão entre estes dois reinos.

Durante todo o reinado de D. João I, o país viveu sob esta ameaça e num clima de suspeição relativamente a Castela, embora Portugal tenha encontrado uma boa alternativa ao voltar-se para Marrocos e para o Atlântico, enquanto o rei de Espanha se ocupava da conquista de Granada, o último reduto muçulmano na Península."

Opera Mundi - Hoje na História: 1411 - Tratado de paz entre os reinos de Castela e de Portugal é assinado