sexta-feira, 4 de maio de 2007

Comemorações do 25 de Abril na Gil Vicente



Imagens do colóquio e exposição do 25 de Abril de 1974 na Escola EB 2,3 Gil Vicente, Urgeses, Guimarães, organizados pelo Grupo de Professores de História e de História e Geografia de Portugal. O palestrante convidado foi o Sr. António Lopes que nos falou, entre outras coisas, da sua experiência de vida na clandestinidade a que foi obrigado pelo Estado Novo, graças ao facto de não concordar com este regime político.
Decorreram estas actividades, que incluíram ainda uma mini-feira do livro, nos dias 23 e 24 de Abril de 2007. Neste segundo dia, contámos com a simpática colaboração do Prof. José Carlos que interpretou à guitarra algumas músicas de intervenção do tempo da ditadura. Uma palavra ainda para felicitar os alunos do 4.º Ano da EB1 da Valinha, pelos seus magníficos trabalhos que tanto enriqueceram a exposição.

4 comentários:

Cláudio Rodrigues disse...

É uma iniciativa salutar, principalmente porque foi dirigida aos jovens em fase de formação intelectual, para que não se esqueçam ou simplesmente saibam que a liberdade com que nasceram foi conquistada pelos seus antepassados próximos. Eu só na escola primária é que passei por iniciativas semelhantes a esta que me marcaram profundamente e que ainda hoje, cerca de 10 anos depois, me lembro.

José Pedro Ribeiro disse...

Muito obrigado pelo comentário, Spicka! Sabe bem ouvir declarações dessas. É que, tantas vezes, ficamos com a sensação de que o que fazemos não serve de nada, principalmente quando vemos a falta de interesse de muitos alunos (numa fotografia vê-se um mais interessado no telemóvel, por exemplo). Imagino este jovem, daqui a uns anos, quando já não for tão jovem, se alguém lhe disser que no Estado Novo havia gente obrigada pelas suas opiniões a viver na clandestinidade, responder que nunca conheceu nenhum caso desses...

Cláudio Rodrigues disse...

Também deve ter acontecido algo semelhante a esse caso do aluno com o telemóvel no "meu tempo", mas não é por alguns alunos estarem desatentos que deve ficar com a sensação que o trabalho não serve de nada. Há sempre alguém atento que, se não for mais, explicará mais tarde o que aprendeu a outras pessoas. Portanto iniciativas como estas são sempre positivas! E espero que a minha irmã se tenha portado bem...

José Pedro Ribeiro disse...

A vivalhaça da Spickazinha está sempre bem: é uma pessoa alegre e divertida, mas também muito razoável. E o aluno ao telemóvel também não é de se portar mal...
Obrigado, mais uma vez!